Ao longo das últimas quatro décadas de Democracia, as Juventudes partidárias têm desempenhado um papel crucial na vida interna dos partidos políticos. Não
obstante, muitos são os que olham para as Juventudes como um meio de iniciação no carreirismo político, ou como as escolas do crime e, raramente, como um meio para servir o país.
Confesso que ao longo dos últimos anos, tenho-me encontrado com vários jovens, que têm tido participação ativa na política. Ora porque acreditam num determinado projeto, ora porque tentam salvaguardar uma carreira no futuro. Muitos poderiam considerar estas duas opções legítimas, eu só poderei considerar uma delas correta.
Não devo, não posso concordar quando jovens dizem, que o seu grande objetivo de vida é ser Deputado. Não consigo conceber que haja jovens de 16 anos a afirmar, que o seu propósito de vida é ser presidente de um partido. O que eu posso atestar, defender e alegrar-me, é quando um jovem chega ao pé de mim e manifesta o seu desejo profundo em servir o seu partido, quaisquer que sejam as funções, e o seu país.
Ao contrário de outras juventudes partidárias, que já demonstraram ao longo da III República o seu estado de podridão, surgiu em 2021, uma nova força juvenil. A Juventude do CHEGA, pauta-se por ser uma juventude nova, nos princípios e nas ações. Nós não estamos cá para nos servirmos a nós próprios, nem às nossas famílias. Estamos aqui por um desígnio, que é salvar Portugal deste sistema corrupto e lutar para colocar o nosso Presidente André Ventura a comandar os destinos desta Nação.
Atualmente, vejo com desagrado que muitos jovens preferem seguir alegremente a carneirada e ir atrás do que é mais popular, do que é mais cool. Não vejo na maioria dos jovens da minha idade uma reflexão sobre o estado deste país. A minha geração – e é com pena que o digo – passa o dia agarrada ao telemóvel a jogar jogos, ou a assistir a vídeos degradantes. Mas o que eu gostava efetivamente de ver nos jovens portugueses era o espírito que outrora pautou as gerações anteriores, o espírito patriota; o empenho; a vontade de serem os melhores, ao invés de serem medianos; a honra; a dignidade; a lealdade; e acima de tudo o orgulho de serem portugueses.
Confesso que é um pouco deprimente ouvir alguns jovens, por exemplo, que não sabem minimamente sobre a nossa História. Dizer que D. Afonso Henriques, o Pai da Pátria, foi um rei da II Dinastia – é só triste. Ouvir jovens, a dizer que a bandeira mais importante para eles é a dos LGBTQIA+ qualquer coisa, ao invés da nossa verde-rubra – é degradante. Ler comentários a pedir a prisão de André Ventura, por “delito de opinião”, quando se apregoa que deve existir mais liberdade de expressão, é só hipócrita.
No entanto, posso afirmar que nem tudo está perdido. Com o surgimento deste projeto da Juventude CHEGA, deparei-me com autênticos jovens de aço. Ao contrário daquilo que vejo em outras juventudes partidárias, vejo nos jovens do CHEGA a vontade clara e inequívoca de quererem melhorar a vida dos portugueses. Vejo, testemunho de perto, o afinco da sua luta e também os seus sofrimentos, pois é fácil votar em segredo no CHEGA, o difícil é dar a cara e afirmar publicamente que se é desse partido. Para eles vai a minha palavra de agradecimento.
O nosso profundo desejo é elevar Portugal ao patamar mais alto, devolver aos nossos compatriotas o mais alto sentimento que pode haver: o amor à Pátria, renovar-lhes a esperança e propondo caminhos alternativos a este socialismo rosa-laranja que tem condenado gerações de portugueses a emigrar da sua terra. O propósito desta Juventude é só um – trabalhar para honrar este país.
Em Portugal, muitas juventudes partidárias podem afirmar que são as únicas que defendem os valores dos jovens. Porém, só existe uma Juventude que ama verdadeiramente a sua Pátria e que ama sem qualquer ressalva a sua História – e essa meus caros, com muito orgulho posso comunicar, que é a Juventude do CHEGA!