Calor e seca colocam mais 280 bombeiros no terreno até sábado para combate a incêndios

© D.R.

O Governo aprovou um dispositivo excecional de 56 equipas de combate a incêndios entre hoje e sábado, compostas por 280 elementos dos corpos de bombeiros, devido às temperaturas elevadas no continente, associadas à situação de seca.

“O Governo aprovou a constituição de um dispositivo excecional de 56 equipas de combate a incêndios, por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para o período de 11 e 13 de maio. Estas equipas são provenientes dos Corpos de Bombeiros e totalizam 280 elementos, que estarão em maior prontidão neste período, para reforçar a capacidade de ataque inicial a incêndios rurais”, adiantou o Ministério da Administração Interna (MAI), em comunicado hoje divulgado.

Segundo a nota do MAI, a decisão tem por base as “temperaturas elevadas que se verificam em vários pontos do território continental, associadas à situação de seca provocada por valores de precipitação muito abaixo da média”.

“Estas equipas serão implementadas por ordem do Comando Operacional Nacional de Emergência e Proteção Civil nos Comandos Sub-regionais sujeitos a maior pressão de número de ignições e da evolução do cenário meteorológico”, explica o executivo.

As equipas do dispositivo excecional juntam-se ao dispositivo já no terreno, uma vez que o país se encontra “no nível de empenhamento permanente do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que assenta num dispositivo de empenhamento composto por Equipas de Intervenção Permanente, Força Especial de Proteção Civil e Unidade de Emergência de Proteção e Socorro”, refere o comunicado.

Os dados oficiais indicam que entre 01 de janeiro e 10 de maio se registaram 2.646 incêndios rurais, dos quais resultaram “7.709 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos florestais (2125 ha), matos (5414 ha) e agricultura (170 ha)”.

Estes valores até 10 de maio deste ano representam “o 5.º valor mais elevado em número de incêndios e o 5.º valor mais elevado de área ardida, desde 2013”, segundo adiantou a tutela.

Últimas do País

O médico Miguel Alpalhão, que recebeu mais de 700 mil euros em três anos de cirurgias adicionais no Hospital de Santa Maria (Lisboa), foi suspenso de funções com perda total de vencimento.
Os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.
Um bebé de apenas um ano deixou de respirar nos braços do pai, em Loures, mas a tragédia foi evitada por um agente da PSP que, em poucos segundos, conseguiu reanimá-lo.
O Governo decidiu que a solução para os problemas da saúde não passa por mais médicos, mais recursos ou menos burocracia, passa por criar um novo cargo. As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vão ganhar vice-presidentes especializados em Saúde, num movimento que promete revolucionar tudo… exceto o que realmente precisa de ser revolucionado.
O mês passado foi o segundo outubro mais quente em Portugal continental desde 1931, tendo sido muito quente e seco, segundo o mais recente boletim climatológico mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje divulgado.
A GNR registou até 31 de outubro 2.856 casos de burla informática através de utilização de aplicações para transferência imediata de dinheiro, informou hoje a Guarda numa nota para assinalar a operação “Comércio Seguro 2025”.
Uma das mais urgentes prioridades para o CHEGA na Câmara Municipal do Porto é pressionar o Executivo de Pedro Duarte a tomar decisões sobre o MetroBus na Avenida da Boavista.
O Conselho das Finanças Públicas confirma o pior cenário: o Serviço Nacional de Saúde afundou as contas públicas em 2024, absorvendo 93% de todos os prejuízos das empresas do Estado.
Portugal está a gastar mais de 40 milhões de euros por ano com reclusos estrangeiros, as prisões estão sobrelotadas, as agressões a guardas aumentam e o sistema aproxima-se do limite.
O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.