SNS com mais 4,5% de nascimentos no primeiro semestre, revela Governo

© D.R.

No primeiro semestre nasceram no Serviço Nacional de Saúde (SNS) mais 4,5% bebés do que no período homólogo de 2022, disse hoje o ministro da Saúde, recordando que este ano só houve encerramentos de maternidades previamente programados.
Segundo o governante, nasceram mais sete bebés por dia no SNS, “o que prova que o sistema está a funcionar, com qualidade, segurança e previsibilidade”.

O ministro falava aos jornalistas após uma visita ao hospital de S. José, em Lisboa, inserida numa iniciativa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Questionado pelos jornalistas sobre o encerramento nos fins de semana em agosto do bloco de partos do Hospital de Braga, o ministro disse que há outras maternidades na região de Braga e salientou que “o funcionamento em rede” garante “a qualidade, segurança e previsibilidade”. Esse anúncio, disse, é precisamente a demonstração do funcionamento em rede do SNS.

“Nós temos os dados do primeiro semestre deste ano, já fechados. Não ocorreu nenhum encerramento que não tivesse sido previamente programado neste esquema de rotatividade. E, ao contrário nasceram no SNS mais 4,5% de bebés do que tinham nascido no primeiro semestre de 2022”.

Quanto às negociações salariais com os sindicatos dos médicos, também questionado pelos jornalistas o ministro disse estar muito empenhado num diálogo construtivo com todos os profissionais de saúde, e salientou por diversas vezes que esse diálogo deve ser feito na mesa de negociações e não na comunicação social.

No âmbito das negociações sobre a valorização da carreira que decorrem desde 2022, o Ministério da Saúde enviou hoje de madrugada ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e à Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a sua proposta, um dia antes da próxima ronda negocial.

Na última semana, as duas estruturas sindicais tinham garantido que só estariam presentes na reunião marcada para sexta-feira se recebessem antecipadamente a proposta do ministério, confirmando já hoje que vão comparecer a essa ronda negocial.

Os médicos cumprem hoje o terceiro e último dia de uma greve convocada pelo SIM.

Últimas do País

Um foco de gripe aviária foi detetado numa exploração de galinhas reprodutoras no concelho de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, anunciou hoje a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
A GNR e a PSP registaram, nos primeiros nove meses deste ano, 25.327 ocorrências de violência doméstica, o valor mais elevado dos últimos sete anos, à data de 30 de setembro, segundo dados da CIG.
A Inspeção-Geral de Atividades em Saúde está a investigar o eventual conflito de interesses nos contratos celebrados entre a Unidade Local de Saúde de Braga e a empresa privada alegadamente pertencente ao seu ex-diretor de Oftalmologia, foi esta quarta-feira anunciado.
Duas pessoas foram hoje resgatadas da Cova do Ladrão, no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, durante um simulacro de sismo que serviu para testar a capacidade de reação das forças de segurança, num exercício coordenado pelo exército.
Mais de 2.300 novos médicos começaram a escolher as vagas para a formação numa especialidade, mas o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) teme que nem todos os lugares disponibilizados para o internato venham a ser ocupados.
Os incêndios florestais de 2024 e 2025 revelaram “falhas de coordenação” entre as diferentes forças no terreno que provocaram atrasos no tempo de resposta aos fogos, aumentando a sua propagação, revela um relatório da OCDE.
A Polícia Judiciária (PJ) participou numa operação promovida pela Europol para identificar organizações criminosas que exploravam, ilegalmente, canais televisivos, tendo sido possível rastrear 55 milhões de dólares em criptoativos.
Uma endocrinologista foi hoje detida no Porto pela Polícia Judiciária (PJ) por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, lesando o Estado em mais de três milhões de euros.
Três alunos ficaram hoje feridos pelo rebentamento de petardos na Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, em Lisboa, que terão sido lançados por outros dois estudantes daquele estabelecimento de ensino, informou a PSP.
Uma em cada três mulheres foi violência íntima ou sexual ao longo da vida, avançou hoje a Organização Mundial da Saúde, sublinhando tratar-se de uma das crises de direitos humanos mais negligenciadas do mundo.