“Prometer casas a poucos dias das eleições é de um grande populismo rasca”

O Presidente do CHEGA teceu duras críticas a Miguel Albuquerque, quem acusa de “governar a Madeira como António Costa governa o país”.

© Folha Nacional

A campanha para as eleições legislativas regionais da Madeira está ao rubro. André Ventura tem estado na região autónoma a acompanhar o candidato do CHEGA, Miguel Castro, nas mais diversas ações de campanha.

À margem de uma arruada na Ribeira Brava, na segunda-feira, o Presidente do terceiro maior partido português acusou, em declarações ao Folha Nacional, o atual presidente da Região Autónoma da Madeira – e recandidato do PSD em coligação com o CDS – de levar a cabo uma “flagrante violação dos deveres de neutralidade de quem exerce funções governativas”.

André Ventura referia-se às inaugurações que Miguel Albuquerque tem vindo a fazer durante a campanha eleitoral e que já mereceram as críticas de outros partidos.

Para o líder do CHEGA, “prometer casas e subsídios a poucos dias das eleições é de um grande populismo rasca”, considerando ainda que Miguel Albuquerque “tem governado a Madeira como António Costa governa o país”.

Sobre as declarações do presidente regional da Madeira, que afirmou que se demitirá se não tiver a maioria absoluta, traçando uma linha vermelha para com o CHEGA, André Ventura foi perentório: “Ninguém nos quer como parceiros, o que é bom, porque é sinal de que somos diferentes dos outros partidos e que somos os únicos que queremos realmente uma mudança para os madeirenses e para os portosantenses. O que espero é que Miguel Albuquerque tenha a decência de se demitir, cumprindo o que disse. Espero eu e a população da Madeira e do Porto Santo”.

Últimas de Política Nacional

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.
A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.