Retrospectiva de 2 anos de Gestão Socialista em Tomar

Neste artigo vou avaliar os últimos dois anos de gestão socialista em Tomar, após a renúncia de mandato da Sra. Presidente Anabela Freitas, a 01 de outubro de 2023.
Para nós, Partido Chega, temos de refletir sobre a forma desastrosa de quase 10 anos de gestão socialista.
O que se espera de quem faz a gestão publica é olhar para além de festas e festarolas em Tomar com este executivo todas as festas são sempre um êxito e um sucesso maior que o ano anterior.

Mas na realidade tal não acontece. Por exemplo o Congresso da Sopa, realizado em maio, e anunciado pela Sra Vereadora Filipa Fernandes como “iria bater recordes e apontava para 2500 visitantes”, na realidade participaram, no corrente ano, 1835 congressista enquanto que no ano anterior participaram 2600.
Depreendemos que este executivo continua a exagerar nos números e com um certo tipo de fascinação por tudo o que é exagerado. Vão com certeza ficar para a história como o executivo megalómano.

Onde estão as promessas eleitorais?
• Desenvolver uma Smart City;
• Que iriam fiscalizar a poluição do rio Nabão com drones;
• Que o concelho ia ser a capital do hidrogénio;
• Que viriam investidores chineses e indianos;
• Que iria instalar uma nova zona industrial em Vale dos Ovos, infelizmente o exemplo que temos é uma zona industrial ao abandono sem limpeza e sem empresas que se queiram implementar em Tomar;
• Temos o alojamento incompleto das comunidades do flecheiro que trouxe graves problemas sociais, tornando os bairros sociais existente num autêntico inferno. Este alojamento foi a grande bandeira socialista, mas excedeu todos os prazos e espectativas.
Não chegava a satisfação deste executivo ainda chamaram o Secretário de Estado do Ambiente que estava convencido que a poluição do Rio Nabão era a jusante do acampamento, com este veio também o gestor da APA que descansou todos os prevaricadores ao afirmar que as contraordenações ambientais eram pedagógicas. Já todos os tomarenses sabem o que esperar neste inverno.
• O estado urbanístico de Tomar nem se fala com obras executadas de forma errada, com derrapagens financeiras e erros de projeto com ciclovias a terminar numa esplanada de café;
• A incapacidade de concluir as obras envolventes à biblioteca municipal;
• O jardim do Mouchão está condenado à degradação;
• Desistiram das freguesias, do saneamento ou da recuperação da rede de água com fugas infinitas.

Na Assembleia Municipal extraordinária sobre o estado do concelho o nosso deputado eleito, Américo Costa, questionou a Sra. presidente se estava satisfeita com o concelho que deixa aos tomarenses?
A minha questão é e nós tomarenses estamos satisfeitos com o legado deste executivo? Eu como tomarense não estou satisfeita.

É triste e uma vergonha o estado em que se encontra o nosso concelho, temos a obrigação de sermos exigentes com este executivo. O Partido CHEGA é a voz dos munícipes de Tomar, temos a obrigação de ser a verdadeira oposição em Tomar, não podemos compactuar com as políticas de apoio mútuo entre PS e PSD.
No dia 30 de setembro mais uma grande festa em Tomar com o patrocínio da Câmara Municipal, intitulada “A Festa Continua” anunciada com poupa e circunstância em que todos os tomarenses estava convidados, isto é simplesmente brincarem com os nossos impostos.

A festa dos tabuleiros é um evento de grande importância para a cidade, tanto a nível cultural como económico. É fundamental que seja realizada com rigor e planeamento adequado.
Os recursos têm de ser utilizados de forma eficiente para que a festa seja um sucesso e traga benefícios reais a Tomar. Infelizmente o que assistimos é um orçamento que já ultrapassou 1 milhão e 400 mil euros, ainda não publicaram as contas auditadas da festa.

No rescaldo da Festa dos Tabuleiros, surgiram algumas vozes com sugestões, apontando áreas de melhoria. Seria bom que estas sugestões fossem acolhidas e incorporadas em futuras edições.
Por outro lado, temos a inscrição da Festa dos Tabuleiros na UNESCO que está a consumir demasiados recursos para um desfecho indeterminado.

Voltando à “Festa Continua” qual foi o objetivo desta festa?
Será o verdadeiro encerramento da Festa dos Tabuleiros, tal como alegaram em edições anteriores, ou terá sido a grande despedida da Sra. Presidente da Câmara?
É para este tipo festas que pagamos os nossos impostos?
O CHEGA sempre se solidarizou com o trabalho dos tomarenses na preservação dos seus valores, mesmo quando nesta edição foram ameaçadas freguesias. Mas não podemos concordar com a festa das vaidades é claramente gastar o dinheiro dos munícipes com mais uma festança, já diziam os romanos, na Roma Antiga, política de “Pão e Circo.”
Tomar merece uma liderança política que esteja à altura dos desafios e que seja capaz de tomar decisões acertadas.
Chega de contas falhadas, chega de ineficiência na gestão do nosso concelho.
Juntos podemos construir um futuro brilhante para Tomar, pior que termos um concelho sem esperança, sem expetativas e consequentemente sem futuro, é termos as pessoas acomodadas.

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