Moçambique e Brasil na lista de 50 países ou territórios mais violentos

Moçambique e o Brasil são os únicos Estados lusófonos que integram a lista de 50 países ou territórios com os maiores níveis de conflito violento no mundo, divulgado pelo Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos.

© D.R.

 

Esta organização não-governamental, com sede nos Estados Unidos, considera que Moçambique melhorou oito posições, figurando agora no 45.º lugar, enquanto o Brasil manteve o 6.º lugar do relatório anterior.

Os três níveis considerados pelo Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla em inglês), uma organização não-governamental (ONG) com sede nos Estados Unidos, desde “Extremo” a “Turbulento”, passando por “Elevado”.

Enquanto Moçambique é caracterizado como um país “Turbulento” o sexto lugar do Brasil coloca-o na classificação de “Extremo”.

Segundo o relatório, os conflitos no Brasil são desencadeados pelo crime organizado que, embora não vise o derrube do Governo, nem o controlo de território, está muitas vezes envolvido com as forças policiais. Já os atos violentos visam sobretudo as autoridades locais.

A ONG considera que “os conflitos são agora generalizados e omnipresentes: em 2023, ocorreram mais 12% de conflitos em comparação com 2022 e o ACLED regista um aumento de mais de 40% em comparação com 2020”.

Os 50 países ou territórios representam 97% de todos os eventos de conflito registados nos últimos 12 meses.

Últimas do Mundo

O GPS do avião utilizado pela presidente da Comissão Europeia numa visita à Bulgária foi alvo de interferência e as autoridades búlgaras suspeitam que foi uma ação deliberada da Rússia.
Mais de 800 pessoas morreram e cerca de 2.700 ficaram feridas na sequência de um sismo de magnitude 6 e várias réplicas no leste do Afeganistão na noite de domingo, anunciou hoje o Governo.
Pelo menos três civis morreram e seis ficaram feridos em ataques russos na região ucraniana de Donetsk nas últimas 24 horas, declarou hoje o chefe da administração militar regional, Vadim Filashkin, na rede social Telegram.
Um navio de guerra norte-americano entrou no canal do Panamá em direção às Caraíbas, testemunhou a agência France-Presse, numa altura em que os planos de destacamento militar de Washington naquela região está a provocar a reação venezuelana.
O número de fogos preocupantes em Espanha desceu de 12 para nove nas últimas 24 horas, mas "o final" da onda de incêndios deste verão no país "está já muito próximo", disse hoje a Proteção Civil.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, denunciou que mísseis russos atingiram hoje a delegação da União Europeia (UE) em Kyiv, na Ucrânia.
O Governo de Espanha declarou hoje zonas de catástrofe as áreas afetadas por 113 grandes incêndios no país nos últimos dois meses, 15 dos quais continuam ativos, disse o ministro da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska.
Mais de dois mil milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável em condições de segurança, alertou hoje a ONU num relatório que expressa preocupação com o progresso insuficiente na cobertura universal do fornecimento de água.
O primeiro-ministro israelita saudou hoje a decisão do Governo libanês, que aceitou a proposta norte-americana sobre o desarmamento do Hezbollah, e admitiu retirar as forças de Israel do sul do Líbano.
Espanha continua com 14 fogos preocupantes que mantêm desalojadas mais de 700 pessoas e confinadas outras mil, após semanas de "terríveis incêndios" cujo combate é neste momento favorável, mas lento, disse hoje a Proteção Civil espanhola.