Cerca de meia centena de dirigentes, delegados e bombeiros sapadores estiveram hoje de manhã concentrados junto à residência oficial do primeiro-ministro, onde deixaram um documento com cerca de uma dezena de reivindicações.
“Esta é a última oportunidade para este Governo ainda em gestão que poderia repor alguma justiça, dando um sinal de que os bombeiros não estão esquecidos”, disse à Lusa José Seita, representante da plataforma de bombeiros das autarquias locais.
Entre a lista de reivindicações, José Seita salientou a urgência de atualizar as tabelas remuneratórias e de regulamentar a atribuição de subsídios e suplementos dos bombeiros sapadores.
“No caso de um bombeiro em início de carreira, se tiramos os suplementos que estão integrados no vencimento base, um bombeiro sapador está com um vencimento base na casa dos 750 euros, o que é claramente inconstitucional”, alertou o também sub-chefe de 1ª classe do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.