Grades de segurança em frente ao parlamento retiradas a pedido de Aguiar-Branco

As grandes de segurança em frente ao parlamento começaram hoje a ser retiradas a pedido do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, por considerar não fazer sentido a sua existência nos 50 anos do 25 de Abril.

© Folha Nacional

 

“Não fazia sentido comemorar os 50 anos do 25 de abril com grades no exterior da Assembleia da República. Temos de abrir o Parlamento às pessoas”, explicou Aguiar-Branco numa posição enviada à agência Lusa.

Fonte do gabinete do presidente da Assembleia da República referiu que José Pedro Aguiar-Branco, “recalculando todas as condições de segurança”, pediu aos serviços do parlamento para retirar as grades em frente ao parlamento.

Esta remoção começou já hoje e vai continuar até que todas as grades estejam retiradas.

Em 27 de março, na sua primeira intervenção como presidente da Assembleia da República após o impasse na sua eleição, Aguiar-Branco defendeu que o parlamento é muito mais do que as comissões de inquérito e “o trabalho parlamentar não tem que ser espetacularizado nem tem que ser transformado em programa televisivo”.

“Mas as pessoas têm que saber mais e melhor o trabalho sério, estrutural e competente que aqui é efetuado”, ressalvou na altura.

Nos 50 anos do 25 de Abril, segundo defendeu então Aguiar-Branco, “abrir o parlamento, mostrar o que aqui é feito, como é feito e quando é feito é mais do que uma opção, é um dever, é uma responsabilidade que começa com os deputados, mas não termina nesta sala”.

Aguiar-Branco só foi eleito à quarta tentativa depois de PS e PSD terem anunciado um acordo que prevê que os sociais-democratas só presidirão ao parlamento nas primeiras duas sessões legislativas, até setembro de 2026, e os socialistas indicarão um candidato para o resto da legislatura.

Últimas de Política Nacional

A escolha de Luís Marques Mendes para mandatário da Cultura, Diversidade e Inclusão está a gerar críticas. Dino d’Santiago, o músico que o candidato considera “a pessoa magnífica e mais indicada” para o cargo, volta a estar no centro da polémica. Desta vez não apenas pelas declarações em que defendeu a substituição do hino nacional, mas também pelo historial de financiamentos públicos que envolveram 1,6 milhões de euros.
A deputada socialista Eva Cruzeiro teve a sua assinatura adulterada na reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, surgindo no livro de presença o nome “Evita Perón” no espaço que está destinado à sua assinatura.
O CHEGA voltou a apontar baterias ao Governo, acusando o executivo de ter agravado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) logo após a aprovação do Orçamento do Estado.
Joaquim Pinto Moreira, antigo presidente da Câmara de Espinho e ex-deputado do PSD, decidiu avançar com um processo de difamação contra André Ventura depois do candidato presidencial apoiado pelo CHEGA ter afirmado publicamente que o ex-autarca “enriqueceu à custa do dinheiro público”.
O candidato a Presidente da República André Ventura defendeu a necessidade de "escrutínio e fiscalização" para não se repetir o "despotismo, corrupção e cunhas" protagonizado "pelos governos socialistas", ao comentar as escutas do caso Influencer.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao INEM deverá realizar 115 audições, prevendo iniciar as reuniões nos dias 17 e 18 de dezembro, anunciou hoje a presidente da comissão, Marta Silva.
A discussão e votação na especialidade dos projetos de PSD, PS, CHEGA, IL, CDS-PP e PAN para regulamentar a atividade de lóbi foi hoje reagendada para a manhã da próxima sexta-feira.
O Parlamento aprovou hoje, na especialidade, um diploma de combate à lavagem de dinheiro através de criptoativos, para prevenir atividades ilícitas neste setor a partir de 01 de julho de 2026.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, rejeitou hoje que tenha pedido favores ao antigo ministro do Ambiente, Matos Fernandes, referindo que apenas 'recomendou o perfil' de uma pessoa para desempenhar determinadas funções.
O candidato presidencial André Ventura considerou que o seu adversário Henrique Gouveia e Melo tem “todos os amigos” de José Sócrates consigo, desafiando-o a esclarecer o envolvimento de pessoas ligadas ao antigo primeiro-ministro na sua candidatura.