Direção-Geral do Consumidor alerta para falsas promoções na ‘Black Friday’

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) alertou hoje os consumidores sobre as promoções no mês de novembro, como a ‘Black Friday’, em que poderão ser utilizados falsos descontos, publicidade enganosa ou práticas comerciais desleais.

© D.R.

Na campanha “Compare preços e pondere a sua compra – A decisão é sua!”, a DGC insta os consumidores a estarem atentos a falsos descontos e a promoções enganosas.

A DGC remete para a lei e recorda que o preço das promoções “deve corresponder a um desconto sobre o preço mais baixo a que o produto foi vendido, na mesma loja, nos últimos 30 dias”.

Ao mesmo tempo, sugere que os consumidores comparem o preço do mesmo bem vendido por diferentes profissionais, a utilização de comparadores de preços e a tomada informada de decisões, sublinhando, ainda, que a publicidade enganosa “é uma prática proibida, punível nos termos da lei”.

A DGC destaca ainda algumas práticas comerciais utilizadas nesta altura de promoções, como recorrer a sentimentos de urgência para pressionar o consumidor a decidir, réplica fraudulenta de lojas oficiais ou o envio de ‘links’ enganadores em mensagens de correio eletrónico, telefónicas ou nas redes sociais.

Para fomentar um consumo “informado e responsável”, a DGC lançou sete dicas para os consumidores: conferir as políticas de trocas e devoluções antes da compra, comparar produtos e preços, verificar se o valor dos portes de envio compensa o desconto ou a promoção ou se o desconto do artigo compensa a utilização de um cartão de crédito.

De igual forma, a DGC pede que se verifique se o sistema de pagamento utilizado no ‘site’ é seguro, que se verifique as informações sobre identidade e contactos de quem vende e se denuncie as alterações súbitas de preço à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a si própria.

A ‘Black Friday’, que ocorre na quarta sexta-feira de novembro, ficou associada a grandes descontos, alargando-se, em diversos tipos de promoções ao longo do mês.

Numa ação de fiscalização em 2023, a DGC verificou mensagens publicitárias de 100 produtos de 20 operadores económicos, tendo sido detetados “três casos com indícios da prática de infrações”.

Últimas do País

Um acordo assinado hoje entre o Governo e o Banco Europeu de Investimento (BEI) prevê uma linha de financiamento para apoiar a construção e a renovação de 12 mil habitações para arrendamento acessível, dirigidas às famílias da classe média.
Metade dos professores mais novos admite abandonar a profissão nos próximos anos, segundo um estudo hoje divulgado que revela também que a grande maioria escolheu ser docente como primeira opção profissional e 70% repetiriam a escolha.
Onze distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão, esta quinta-feira, sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Cerca de 80 concelhos dos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro estão hoje em risco máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em causa estão alegadas pressões feitas ao reitor da Universidade do Porto para admitir 30 candidatos que não teriam alcançado a nota mínima exigida na prova específica deste regime especial de acesso ao curso de Medicina.
O sistema informático do SNS está com problemas desde quarta-feira à tarde e em muitas unidades os médicos não conseguem aceder à ficha do doente para passar exames ou medicação, revelou a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
Agosto foi o mês mais seco na Europa e no Mediterrâneo desde que o Observatório Europeu da Seca (EDO, na sigla em inglês) começou a registar estes dados em 2012.
A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de 25 quilos de cocaína "com elevado grau de pureza" no porto de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, em contentores refrigerados provenientes do Uruguai, foi hoje anunciado.
A Universidade de Coimbra (UC) recebeu mais de dois mil alunos em mobilidade académica no ano letivo de 2024/2025, maioritariamente provenientes de Itália, Espanha e Brasil, revelou hoje o vice-reitor João Nuno Calvão da Silva.
A Fenprof enviou hoje uma carta aberta ao ministro acusando-o de desvalorizar o direito à manifestação, numa escola perante alunos “a quem deveria ser transmitido o valor da democracia e dos direitos que a sustentam”.