Putin, a Rússia e os fracos políticos europeus

A degradação que a Europa sofre há várias décadas tem diferentes níveis e é bem visível em diferentes áreas e setores, nomeadamente na classe política.

Após anos de bajulação a Putin, sobretudo devido ao gás, entre alemães, franceses, ingleses, inclusive o Presidente da Gasprom, foi apenas um ex-chanceler social-democrata alemão (Gerhard Schröder) que se demitiu depois da invasão russa da Ucrânia em 2022.

Estes políticos, que anteriormente bajulavam a Rússia de Putin e fechavam os olhos à lavagem de dinheiro dos seus oligarcas, foram obrigados a tomar uma posição de força, após a invasão da Ucrânia, passando o novo Czar russo’ de bestial a ‘besta’.

Mas a besta’ já em 2007, num discurso na Conferência de Política de Segurança em Munique, disse ao que vinha. Ainda assim, esta classe de políticos europeus, fraca e dependente dos dogmas da esquerda e extrema-esquerda, viu ou não quis ver.

A invasão da Crimeia em 2014, foi um primeiro aviso e, ao mesmo tempo, um teste à Europa e a estes políticos. Para perceber Putin é preciso ter em conta a história da Rússia e o seu imperialismo de Pedro, o Grande, a Joseph Stalin (um dos heróis de Putin).

Não podemos esquecer quem dividiu a Polónia em 1939 com a Alemanha nacional-socialista, quem assassinou mais 22 mil militares polacos em Katin, os ‘gulags’, os assassinatos de oponentes, as práticas dos comissários nas frentes de batalha, isto é a heroica mãe Rússia aos olhos do camarada Putin.

O desrespeito da Rússia não é pela Europa, mas pelos fracos políticos que o velho continente pariu e trouxeram-nos até aqui. A longa paz gerou gerações fracas, amaciadas por políticos vazios e pelo ‘wokismo’ que subverte e destrói tudo à sua volta, mata a família e todas as estruturas nucleares da sociedade.

A guerra na Europa, que já leva 1000 dias, foi um ‘game change’ que trouxe ao de cima duas coisas, a mediocridade dos políticos do ‘establishment’ e a vontade de mudança dos europeus.

O CHEGA, André Ventura e a família dos patriotas pela Europa são a esperança e essa mudança.

A América já mudou, agora falta a Europa!

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