O Governo atribuiu uma verba de 10 milhões de euros para a substituição destes equipamentos, de forma a garantir condições para a realização de provas digitais.
O valor começou a ser distribuído em novembro, sendo que os diretores terão de lançar os concursos a partir de janeiro. Porém, surge um problema: as provas-ensaio destinadas aos alunos que realizarão provas digitais no final do ano letivo, estão previstas para fevereiro.
“A execução implica irmos às compras públicas. Temos de cumprir um modelo muito burocrático, com prazos, que exige autorizações e cadernos de encargos. E as escolas não têm profissionais com conhecimento jurídico. Corremos sempre riscos”, defende o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE). Manuel Pereira alerta que os novos computadores podem não chegar a tempo dos testes digitais.