Polícia Judiciária registou 112 homicídios em 2024. O mais elevado da década

A Polícia Judiciária (PJ) registou 112 homicídios dolosos em 2024, o número mais elevado da década, segundo dados oficiais deste órgão criminal divulgados hoje pelo Diário de Notícias.

© D.R.

Em 2024, segundo a PJ, em 7,4% dos casos de homicídios não havia relação entre a vítima e o autor (em 2022 tinham sido 13% e em 2022, 17%).

Estes dados vão constar do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.

Salvaguardando que 58% dos inquéritos ainda não estão concluídos, a PJ indica que 13,1% dos homicídios em 2024 ocorreram no âmbito conjugal, 7,4% entre parentes e 16% entre vizinhos.

No total das 112 mortes registadas em 2024, 25% foram causadas com recurso a armas de fogo (em 2023 foram 20,9% e em 2022 tinham sido 21,8%).

Segundo a PJ, 33,3% das mortes resultaram do uso de armas brancas (em 2023 foram 35,5% e em 2022 foram 34,7%).

De acordo com o jornal, as “tendências globais não são ainda conhecidas, mas cruzando informações de fontes das três principais policias que estão a validar estes dados, é possível avançar que a criminalidade geral terá estagnado e a violenta poderá ter um aumento de 1% e 2%”.

Últimas do País

O médico Miguel Alpalhão, que recebeu mais de 700 mil euros em três anos de cirurgias adicionais no Hospital de Santa Maria (Lisboa), foi suspenso de funções com perda total de vencimento.
Os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.
Um bebé de apenas um ano deixou de respirar nos braços do pai, em Loures, mas a tragédia foi evitada por um agente da PSP que, em poucos segundos, conseguiu reanimá-lo.
O Governo decidiu que a solução para os problemas da saúde não passa por mais médicos, mais recursos ou menos burocracia, passa por criar um novo cargo. As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vão ganhar vice-presidentes especializados em Saúde, num movimento que promete revolucionar tudo… exceto o que realmente precisa de ser revolucionado.
O mês passado foi o segundo outubro mais quente em Portugal continental desde 1931, tendo sido muito quente e seco, segundo o mais recente boletim climatológico mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje divulgado.
A GNR registou até 31 de outubro 2.856 casos de burla informática através de utilização de aplicações para transferência imediata de dinheiro, informou hoje a Guarda numa nota para assinalar a operação “Comércio Seguro 2025”.
Uma das mais urgentes prioridades para o CHEGA na Câmara Municipal do Porto é pressionar o Executivo de Pedro Duarte a tomar decisões sobre o MetroBus na Avenida da Boavista.
O Conselho das Finanças Públicas confirma o pior cenário: o Serviço Nacional de Saúde afundou as contas públicas em 2024, absorvendo 93% de todos os prejuízos das empresas do Estado.
Portugal está a gastar mais de 40 milhões de euros por ano com reclusos estrangeiros, as prisões estão sobrelotadas, as agressões a guardas aumentam e o sistema aproxima-se do limite.
O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.