Armas brancas apreendidas pela PSP aumentaram cerca de 80% em 2024

O número de armas apreendidas pela PSP no ano passado aumentou cerca de 30% em relação a 2023, contribuindo para esta subida as apreensões de armas brancas, indicou hoje aquela polícia.

©D.R.

Segundo a Polícia de Segurança Pública, as armas brancas apreendidas atingiram no ano passado o valor mais elevado desde 2022, quando foram apreendidas 1.323, aumentando para 1.461 em 2023 e totalizando 2.632 no ano passado, um aumento de cerca de 80% face a 2023.

Já as armas de fogo apreendidas, totalizaram 2.137 em 2022, aumentando para 2.476 em 2023 e desceram para 2.520 no ano passado, indica os dados da PSP.

No total, a PSP apreendeu no ano passado 5.152 armas de fogo e brancas, um aumento de cerca de 30% face a 2023, quando foram apreendidas 3.937, e uma subida de 48% em relação a 2022, quando as apreensões totalizaram 3.460.

Os dados da PSP foram divulgados no dia em que esta polícia, no âmbito das suas atribuições de controlo e supervisão de armas e munições, promoveu uma operação de destruição de mais 7.430 armas.

A PSP avança que foram destruídas mais de 310 mil armas entre 2013 e 2024, sendo a maioria armas de fogo. Os anos com maior número de armas destruídas foram 2018 (37.351), seguido de 2019 (35.065), 2021 (34.117) e 2020 (30.497).

Esta força de segurança indica que as armas destruídas refletem a ação operacional da PSP ao nível da atividade criminal e administrativa, nomeadamente armas apreendidas e entregas voluntárias.

A PSP dá ainda conta de que no ano passado foram entregues voluntariamente 7.771 armas, número mais baixo desde 2019. Em 2019 foram entregues 21.440, aumentando para 23.251 em 2020 e em 2021 foram 17.230, baixando para 10.340 em 2022 e voltaram a descer pata 9.340 em 2023.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de 25 quilos de cocaína "com elevado grau de pureza" no porto de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, em contentores refrigerados provenientes do Uruguai, foi hoje anunciado.
A Universidade de Coimbra (UC) recebeu mais de dois mil alunos em mobilidade académica no ano letivo de 2024/2025, maioritariamente provenientes de Itália, Espanha e Brasil, revelou hoje o vice-reitor João Nuno Calvão da Silva.
A Fenprof enviou hoje uma carta aberta ao ministro acusando-o de desvalorizar o direito à manifestação, numa escola perante alunos “a quem deveria ser transmitido o valor da democracia e dos direitos que a sustentam”.
O número de jovens que saiu de uma casa de acolhimento para um estabelecimento prisional duplicou entre 2023 e 2024, com seis casos, revela o relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA) 2024.
O ex-fuzileiro Cláudio Coimbra, condenado por matar um PSP à porta de uma discoteca em Lisboa em 2022, foi hoje absolvido da acusação de tentar agredir um GNR também na noite lisboeta.
A GNR está a realizar hoje uma operação de fiscalização dirigida a trabalhadores agrícolas e ao seu transporte no concelho de Odemira, distrito de Beja, revelou fonte da força de segurança.
O número de inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) por suspeitas de criminalidade económico-financeira aumentou 69,6% entre 2023 e 2024, enquanto os inquéritos por cibercrime e violência conjugal diminuíram.
Um homem morreu hoje, após ter sido baleado no pescoço, em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, revelaram à Lusa fontes da PSP e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje 64 suspeitos de pertencerem a um grupo transnacional organizado que terá conseguido ganhos de cerca de 14 milhões de euros através da prática de ‘phishing’.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje uma operação de fiscalização com especial enfoque nas fronteiras terrestres e junto dos operadores vitivinícolas para reprimir a entrada e circulação irregular de vinho no mercado português.