O Presidente do CHEGA recusou qualquer entendimento com Luís Montenegro, afirmando que “nunca será nunca” enquanto não houver “clareza e transparência” quanto à situação financeira do primeiro-ministro. A declaração foi feita no primeiro de oito debates eleitorais do CHEGA com os partidos com assento parlamentar, marcados para este mês, frente à porta-voz do PAN, Inês Sousa Real.
Cenários de governabilidade estiveram em destaque, com André Ventura a criticar a falta de explicações por parte de Montenegro e a posicionar-se contra acordos sem “transparência”.
No debate, Ventura acusou o PAN de ser “muleta do PS e do PSD”, de apoiar “a corrupção de Miguel Albuquerque na Madeira”, e de ser um partido “contra o progresso”, “radical e ideologicamente vazio”.
Também criticou a política do PAN em relação à imigração, alegando que promove uma “invasão de imigrantes e bandalheira”.
Ainda assim, houve dois pontos de convergência entre os dois líderes: a defesa de que a violação deve ser considerada crime público, sem possibilidade de pena suspensa, e a crítica ao abate de animais segundo normas religiosas.