CHEGA rejeita qualquer acordo com Montenegro enquanto “não houver transparência”

André Ventura critica a falta de explicações por parte de Montenegro e a sua posição contra acordos sem “transparência”.

© RTP/Pedro Pina

O Presidente do CHEGA recusou qualquer entendimento com Luís Montenegro, afirmando que “nunca será nunca” enquanto não houver “clareza e transparência” quanto à situação financeira do primeiro-ministro. A declaração foi feita no primeiro de oito debates eleitorais do CHEGA com os partidos com assento parlamentar, marcados para este mês, frente à porta-voz do PAN, Inês Sousa Real.

Cenários de governabilidade estiveram em destaque, com André Ventura a criticar a falta de explicações por parte de Montenegro e a posicionar-se contra acordos sem “transparência”.

No debate, Ventura acusou o PAN de ser “muleta do PS e do PSD”, de apoiar “a corrupção de Miguel Albuquerque na Madeira”, e de ser um partido “contra o progresso”, “radical e ideologicamente vazio”.

Também criticou a política do PAN em relação à imigração, alegando que promove uma “invasão de imigrantes e bandalheira”.

Ainda assim, houve dois pontos de convergência entre os dois líderes: a defesa de que a violação deve ser considerada crime público, sem possibilidade de pena suspensa, e a crítica ao abate de animais segundo normas religiosas.

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A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
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