Fenprof abandona reunião e acusa ministro da Educação de atitude anti-democrática

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A Fenprof abandonou ontem  uma reunião com o Ministério da Educação antes de terminada e acusou a tutela de ter uma atitude anti-democrática por penalizar os docentes que participaram na greve da função pública em março.

A reunião decorria há mais de duas horas quando o ministro João Costa tomou a palavra. Antes de terminar, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), uma das nove a ser ouvidas, abandonou a sala.

Já na rua, e junto aos dirigentes sindicais que protestaram durante todo o encontro, o secretário-geral da Fenprof explicou o motivo, acusando o Ministério da Educação de ter uma atitude anti-democrática ao aceitar que sejam instaurados processos disciplinares a docentes que aderiram a uma greve da função pública em março.

Em causa está a paralisação convocada que Frente Comum para 17 de março e que, nas escolas, coincidia com a greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), que ainda decorria. Para a segunda, tinham sido decretados serviços mínimos, mas não para a primeira.

De acordo com Mário Nogueira, o ministro da Educação confirmou que professores que fizeram greve nesse dia estariam a ser alvo de faltas injustificadas e processos disciplinares.

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