Deputados do CHEGA agredidos por manifestantes de extrema-esquerda

Os deputados do CHEGA Rui Paulo Sousa, Filipe Melo e Jorge Galveias, acompanhados de dirigentes do partido, foram esta tarde agredidos e insultados por manifestantes de extrema-esquerda, num protesto que reivindicava mais habitação, a preços mais acessíveis.

© DR

Quando os deputados deste partido se juntavam à manifestação foram recebidos com diversos insultos e agressões, que foram presenciadas pela comunicação social no local.
Nas imagens consegue ver-se o deputado Rui Paulo Sousa a ser agredido com vários socos, enquanto os jornalistas os questionavam pelos motivos da presença dos deputados do CHEGA naquela manifestação. “Estamos a ser agredidos em plena manifestação”, queixaram-se. “Estamos num país livre. Se acham que somos fascistas é um problema deles”, acrescentou Rui Paulo Sousa.
Perante os incidentes, os deputados acabaram por ter que ser escoltados pela polícia, que formou um cordão de segurança para conseguir conter a fúria dos manifestantes de extrema-esquerda, que numa atitude claramente anti democrática queriam silenciar e expulsar a comitiva do CHEGA.
O Presidente do Partido, André Ventura, já reagiu nas redes sociais, tendo condenado de forma veemente os acontecimentos. “Hoje vários deputados e dirigentes do CHEGA foram insultados e agredidos pela extrema-esquerda em várias cidades do país, enquanto lutavam pela habitação condigna de todos os portugueses. Nunca nos irão silenciar, nunca a violência prevalecerá sobre a democracia!”, afirmou Ventura.
A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, ao ser questionada sobre os incidentes com os deputados do CHEGA, considerou normal que tivessem sido mal recebidos pelos manifestantes, desvalorizando, dessa forma, os insultos e agressões de que foram alvo os deputados do partido de Ventura.

Últimas de Política Nacional

O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.
André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.