O Papa disse que recebeu “duas delegações, uma de israelitas que têm familiares mantidos como reféns em Gaza e outra de palestinianos que têm familiares presos em Israel”.
“Eles sofrem muito e ouvi como sofrem uns e outros. As guerras fazem isso, mas aqui fomos além das guerras. Isto não é uma guerra, é terrorismo”, sublinhou.
“Rezem muito pela paz. Que o Senhor nos ajude a resolver os problemas e a não continuar com as paixões que no final matam a todos. Rezem pelo povo de Israel para que a paz chegue”, disse.
A reunião com o Papa aconteceu depois de o governo de Israel ter aceitado o acordo com o Hamas para a libertação de 50 pessoas raptadas na Faixa de Gaza, em troca da libertação dos prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias.
O Qatar disse hoje que vai ser anunciado nas próximas 24 horas o início da trégua de quatro dias entre Israel e o movimento islamita Hamas, que prevê a libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinianos.
Telavive declarou guerra ao Hamas depois de o grupo islamita ter lançado um ataque contra Israel a 07 de outubro, no qual morreram mais de 1.200 pessoas e 240 foram raptadas e levadas para Gaza.