Ventura avisa Montenegro que CHEGA vai ter mais votos que o PSD

O líder do CHEGA, André Ventura, avisou hoje Luís Montenegro que o seu partido terá mais votos do que o PSD nas eleições de 10 de março, independentemente das coligações que os sociais-democratas possam fazer à direita.

© Folha Nacional

“Doutor Luis Montenegro, o senhor pode juntar-se com quem quiser, com o CDS, com a Iniciativa Liberal, com o ADN, com os partidos todos que existirem à direita, no dia 10 de março o CHEGA vai ter mais votos que o PSD”, afirmou André Ventura, nas Caldas da Rainha, durante o encerramento do plenário da Juventude CHEGA.

O recado ao líder social-democrata foi expresso num discurso dirigido aos jovens em que André Ventura vincou a ideia de que o PSD, o CDS e a Iniciativa Liberal “só querem unir-se […] para garantir que o CHEGA não consegue superá-los em termos de resultados”.

Uma postura que, para André Ventura, demonstra que o seu partido “está no bom caminho” e que alcançará o objetivo de superar a votação do PSD nas próximas eleições legislativas.

O CHEGA, acrescentou, não está “a tentar arranjar um número [de votos] maior que o B ou o C”, nem a pretender “garantir mais um deputado em Leiria, em Viana do Castelo”, está “a lutar para ganhar e quando se luta para ganhar, vai-se à luta com tudo”.

“Até pode o PS e o PSD decidirem juntar-se para impedir que o CHEGA governe”, disse André Ventura, defendendo que aqueles partidos “podem atrasar, podem limitar, podem condicionar” mas “é certo como o destino que o CHEGA vai ser governo em Portugal”.

Alertando que “a eleição de 10 de março não é uma eleição qualquer” mas sim “uma batalha pelo Estado de Direito” o líder do CHEGA sustentou perante a juventude partidária que “se o Partido Socialista vencer, novamente, estas eleições, ele vai perseguir, vai condicionar, vai anular, se conseguir vai prender todos aqueles que contribuíram para a sua queda do poder em Portugal”.

Segundo Ventura, se o PS vencer “estará em causa a Independência da justiça” no país onde “o risco sobre a separação de poderes é real, porque eles [Governo socialista] nunca quiseram combater a corrupção”.

“Nós, meus caros, somos a única e a mais importante barreira entre o Partido Socialista e a governação de Portugal”, concluiu, incentivando a juventude do CHEGA a lutar pela vitória do partido nas próximas eleições.

Últimas de Política Nacional

O deputado municipal do CHEGA Bruno Mascarenhas é o candidato do partido à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas próximas eleições autárquicas, foi hoje divulgado.
A Sedes (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social)pediu hoje ao Governo que coloque no centro da ação governativa seis reformas, entre as quais da Segurança Social, fiscal ou da administração pública.
Uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias e a TSF revela que 74 % dos portugueses são a favor da redução do número de deputados na Assembleia da República.
Enquanto Marcelo Rebelo de Sousa dizia que ser português ou imigrante é a mesma coisa e que não há portugueses puros, o líder do CHEGA rejeitou a tentativa de “culpabilização histórica”.
Governo admite que nos próximos meses podem entrar mais de 500 mil imigrantes devido ao reagrupamento familiar, contrariando as suas promessas de controlar a imigração. Ventura considera “inaceitável”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje a União Europeia como parceiro essencial para a paz no espaço alargado que a circunda e apelou à Rússia para que volte ao concerto das nações.
O líder do CHEGA, André Ventura, condenou hoje o ataque ao ator Adérito Lopes, mas criticou o Presidente da República e o primeiro-ministro por criticarem uns tipos de violência e ficarem em silêncio perante outros.
O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) determinou hoje a ida a julgamento do antigo primeiro-ministro José Sócrates e do empresário Carlos Santos Silva por três crimes de branqueamento de capitais.
A Relação de Coimbra confirmou hoje a condenação a penas de prisão suspensas ao ex-eurodeputado do PSD Álvaro Amaro e ao atual presidente da Câmara de Gouveia, Luís Tadeu, entre outros arguidos envolvidos num caso de parcerias público-privadas.
O CHEGA vai entregar um projeto de lei que prevê a retirada da nacionalidade portuguesa a quem a tenha obtido por naturalização e cometa crimes graves ou incentive “o ódio ou humilhação da nação”, anunciou hoje o partido.