PSD e IL no encerramento do congresso do PS. CHEGA foi único partido a não ser convidado

© Partido Socialista

O PS decidiu não convidar o CHEGA para o encerramento do seu congresso, sendo o único partido a ser excluído deste momento do encontro socialista. À direita, PSD e Iniciativa Liberal vão marcar presença.
Esta exclusão ostensiva do partido de André Ventura revela, não só, a falta de cultura democrática do maior partido da esquerda, decidindo pôr de lado o terceiro maior partido com representação parlamentar, mas é também revelador de qual o partido que mais incomoda os socialistas e que mais lhes faz oposição.
Recorde-se que o CHEGA e André Ventura são apresentados constantemente nos estudos de opinião como as principais figuras da oposição ao governo socialista, denunciando sem medos todos os casos de justiça em que os socialistas estão envolvidos, como é o caso recente da “Operação Influencer”, que levou à queda do executivo de António Costa.
O 24.º congresso do PS decorre entre dia 5 e 7 de janeiro, tendo lugar na FIL – Feira Internacional de Lisboa, na capital do país.

Últimas de Política Nacional

Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidado presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde
A série de entrevistas da RTP aos candidatos presidenciais já permite tirar uma primeira conclusão: André Ventura foi o candidato que mais espetadores atraiu, segundo dados divulgados pela RTP ao Observador, que avançou os números.
"As linhas vermelhas ao CHEGA são forcas políticas.” A afirmação é de Rita Matias, vereadora em Sintra.
As celebrações dos 50 anos da independência de Angola acabaram em faísca diplomática. João Lourenço chamou os portugueses de “esclavagistas e exploradores” e Marcelo ficou calado na primeira fila. Ventu- ra não perdoou: exige um pedido de desculpa “ao povo português” e acusa o Presidente da República de assistir “a uma humilhação em silêncio”.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que prevê uma isenção alargada do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação própria e permanente, introduzindo novas condições de acesso ao benefício fiscal
O CHEGA reiterou a sua oposição a qualquer aumento nos impostos sobre os combustíveis, defendendo que o Governo deve garantir que os preços não sobem e propondo a eliminação do adicional do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
André Ventura reuniu, em apenas cinco horas, as 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura à Presidência da República.
O Tenente-Coronel Tinoco de Faria anunciou que decidiu retirar-se da corrida às eleições presidenciais, declarando o seu apoio a André Ventura, numa decisão que descreveu como tomada “em defesa dos valores da Nação”.
“Pode aparecer um maluco...”, foi o que um ativista cigano declarou em entrevista ao Diário de Notícias, referindo-se ao candidato presidencial André Ventura. A menos de três semanas das presidenciais, o caso agrava o clima de tensão em torno da candidatura do líder do CHEGA.