CHEGA vai propor comissão parlamentar de inquérito à gestão da Covid-19

O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o partido vai propor uma comissão parlamentar de inquérito à gestão da covid-19 por parte do Governo, particularmente no que respeita à compra de vacinas e de testes.

© Folha Nacional

Para André Ventura, em causa poderá estar o “desbaratar de milhões de euros” durante a pandemia da covid-19.

“Logo que comece a sessão legislativa, vamos propor uma comissão parlamentar de inquérito à gestão do Governo durante o período covid. A aquisição de testes, a aquisição de vacinas, a aquisição de equipamentos têm que ser escrutinadas”, referiu.

Na quinta-feira, o Tribunal de Contas (TdC) revelou que os preços fixados pelo Governo para os testes de diagnóstico da covid-19 resultaram num aumento da despesa pública estimado em 153,4 milhões de euros entre 2020 e 2021.

Num relatório divulgado no seu ‘site’, o TdC conclui que os preços fixados pelo Ministério da Saúde para os testes de diagnóstico da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), “nem sempre tiveram subjacente a fundamentação técnica apresentada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA, IP)”.

Isto “prejudicou a transparência dos respetivos processos de formação de preços e se traduziu em acrescida despesa pública”, conclui o relatório.

Para André Ventura, “isto mostra bem como é que estas pessoas gerem o país, como é que estas pessoas desbaratam milhões, quando nós depois já sabemos, dois ou três anos depois, que afinal este dinheiro foi mal empregue”.

“Nós já várias vezes tínhamos, no Parlamento, apontado o dedo à gestão durante o período da covid-19, quer na compra de material, de vacinas e agora de testes”, disse ainda o líder do CHEGA.

Últimas de Política Nacional

André Ventura reforça a sua posição na corrida a Belém. Com 15,8% das intenções de voto, o líder do CHEGA ultrapassa Gouveia e Melo e aproxima-se do candidato apoiado pelo PSD, mostrando uma trajectória ascendente rumo a 2026.
O advogado António Garcia Pereira apresentou uma queixa ao procurador-geral da República pedindo a extinção do CHEGA por alegadas violações constitucionais e discurso racista, retomando denúncias anteriores, como a de Ana Gomes em 2021, que também acusava o partido de promover mensagens discriminatórias sem que o Ministério Público tenha até agora agido.
O CHEGA volta a ser alvo de insultos no Parlamento. A deputada socialista Eva Cruzeiro chamou “racistas” e “xenófobos” aos deputados do partido, gerando protestos e acusações de intolerância. André Ventura fala em perseguição política e diz que o partido “tem sido o mais insultado da Assembleia da República”.
O mais recente barómetro da Intercampus, realizado para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, revela uma aproximação significativa do CHEGA à Aliança Democrática (PSD/CDS) e ao Partido Socialista nas intenções de voto. O partido liderado por André Ventura sobe mais de dois pontos percentuais, alcançando 22,9%, enquanto a AD desce ligeiramente para 26,3% e o PS recua para 23,9%.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lançou críticas ao Governo durante o debate do Orçamento do Estado para 2026, acusando PS e PSD de “irem ao bolso dos portugueses” e de manterem “os privilégios dos políticos”. O líder da oposição falou em “favela nacional”, denunciou o aumento dos impostos e prometeu “limpar o país”.
O CHEGA/Açores exigiu explicações ao Governo Regional sobre a nova 'Taxa de Raio-X' da SATA, que impõe 0,11 euros por quilo no transporte de carga interilhas. O partido alerta que a medida prejudica pescadores e comerciantes, já em dificuldades.
O PSD e o CHEGA alcançaram um acordo que viabiliza a aprovação de uma nova Lei da Nacionalidade, após várias cedências de parte a parte durante as negociações.
O gesto ocorreu após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter desmentido o líder parlamentar, Pedro Pinto, sobre a falta de apoio às forças de segurança, provocando indignação entre os profissionais que se sentiram desvalorizados pelo Governo.
André Ventura voltou a apontar o dedo ao primeiro-ministro, questionando se “vive no mesmo país que os portugueses”. O líder do CHEGA criticou o Governo pelo aumento dos combustíveis e pelo estado do SNS, acusando Montenegro de “sacar dinheiro em impostos”.
O candidato presidencial André Ventura, também líder do CHEGA, disse hoje estar confiante que vai vencer as eleições à primeira volta e afirmou ser “a mão firme que o país precisa”.