Só um partido “muito irresponsável” deixará o PS governar

O presidente do CHEGA considerou hoje que os portugueses deram à direita um mandato para governar Portugal e defendeu que só um partido "muito irresponsável" deixará o PS governar, insistindo num acordo de governo com o PSD.

© Folha Nacional

 

“O povo disse que a direita tem de governar e pediu à direita para governar. O nosso mandato, portuguesas e portugueses, é para governar Portugal nos próximos quatro anos”, afirmou André Ventura.

O líder do partido discursava no hotel que o CHEGA escolheu para acompanhar a noite eleitoral, depois de conhecidos os resultados provisórios que dão mais de um milhão e 100 mil votos ao CHEGA e pelo menos 46 deputados.

O líder do CHEGA disse que fará “todo o esforço possível para ter um governo alternativo ao PS nos próximos anos” porque Portugal não pode “ter mais quatro anos de socialismo”.

André Ventura afirmou também que sai destas eleições legislativas uma “maioria clara” entre o CHEGA e o PSD.

“Não é o que quereríamos, mas é o que o país tem neste momento. Só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o PS governar quando temos na nossa mão a possibilidade de fazer um governo de mudança”, defendeu.

Últimas de Política Nacional

A manifestação do CHEGA contra o que qualificam de imigração descontrolada e insegurança nas ruas, que juntou hoje centenas de pessoas no Porto, contou com André Ventura, que alertou que a imigração cresceu 95% em Portugal nos dois últimos anos.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.