O primeiro sindicato a ser recebido por Margarida Blasco foi o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), seguido da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), o maior sindicato da PSP, mas passadas cerca de sete horas ainda continuam reunidos e em negociações.
Os quatro sindicatos que saíram da reunião e não chegaram a um acordo foram o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia, Sindicado Nacional da Polícia, Associação Sindical Autónoma de Polícia e o Sindicato dos Profissionais da Polícia.
Estão também reunidos o Sindicato Nacional da Carreira de Chefes e as seis associações profissionais da GNR.
A ministra da Administração Interna manteve a proposta inicial de um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que seria pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
Segundo esta proposta do Governo, os 300 euros de aumento seriam pagos por três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
Além do aumento de 300 euros, Margarida Blasco propõe também, segundo os sindicatos, outras medidas, como revisão do estatuto profissional da PSP, alteração na tabela remuneratório em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e uma “via verde” na saúde.