Zelensky classifica gafe de Biden como um “erro” que pode “esquecer”

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, qualificou hoje a gafe de Joe Biden, que o apresentou como “Presidente Putin” na quinta-feira na cimeira da NATO nos Estados Unidos, como um “erro” que pode esquecer.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

 

“É um erro. Acho que os Estados Unidos têm apoiado muito os ucranianos. Podemos esquecer alguns erros, penso que é esse o caso”, declarou o chefe de Estado ucraniano durante uma conferência de imprensa no aeroporto de Shannon, no oeste da Irlanda.

Volodymyr Zelensky está de passagem pela Irlanda antes de regressar à Ucrânia, após a cimeira da NATO que decorreu esta semana em Washington.

Na quinta-feira, o Presidente norte-americano, Joe Biden, que se encontra sob pressão para retirar a sua recandidatura à Casa Branca, anunciou o “Presidente Putin” ao apresentar o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, no palco da Cimeira da NATO em Washington.

“E agora quero passar a palavra ao Presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem como determinação. Senhoras e senhores, Presidente Putin”, anunciou o líder democrata de 81 anos, que se afastou do microfone antes de se aperceber do seu erro.

Depois, voltou para o microfone e corrigiu as suas palavras: “Ele vai derrotar o Presidente Putin, o Presidente Zelensky. Estou tão concentrado em derrotar Putin”.

Durante a escala de hoje no aeroporto de Shannon, Volodymyr Zelensky encontrou-se com o primeiro-ministro irlandês Simon Harris, a quem agradeceu o apoio da Irlanda.

“Muito obrigado pelo vosso apoio, obrigado à Irlanda por acolher muitos refugiados ucranianos, vocês estiveram connosco desde o início da invasão russa”, afirmou o Presidente ucraniano.

Simon Harris anunciou que visitará a Ucrânia “nas próximas semanas” e convidou Zelensky a regressar à Irlanda para uma visita oficial.

Durante o encontro bilateral, os dois líderes discutiram um possível acordo sobre desminagem, energia, ajuda humanitária e segurança alimentar, adiantou ainda Simon Harris.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.