PR afirma não ter recebido qualquer diploma sobre suplemento dos polícias

O Presidente da República esclareceu que não recebeu até hoje "nenhum diploma do Governo relativo a subsídio a atribuir às forças de segurança".

© Facebook/PSP

Numa nota divulgada no seu ‘site’ oficial, a Presidência garante que “logo que dê entrada na Presidência da República, o diploma será promulgado de acordo com as declarações já prestadas pelo Presidente da República”.

Este comunicado surge horas depois de, no ‘briefing’ após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, ter afirmado que o Governo aguarda apenas a promulgação pelo Presidente da República para processar o pagamento do aumento do suplemento de risco para as forças de segurança, tendo a regulamentação do suplemento sido hoje aprovada em Conselho de Ministros.

“Estaremos preparados para fazer o pagamento no processamento entre salários. Exista a promulgação do Presidente da República e estamos preparados para em pouco tempo fazer esse processamento”, disse o ministro da Presidência.

O acordo entre o Ministério da Administração Interna (MAI) e cinco dos sindicatos da PSP e associações da GNR para o aumento faseado de 300 euros no suplemento foi alcançado no passado dia 09 de julho.

Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo assinado prevê também revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA solicitou hoje a marcação de uma interpelação ao Governo sobre educação, com a presença do ministro, e desafiou o Executivo a construir um "plano de emergência" para que os problemas fiquem resolvidos até dezembro.
O líder do CHEGA reiterou hoje que o seu partido "está fora das negociações" do próximo Orçamento do Estado porque o Governo continua "a negociar com o PS", e admitiu que só voltaria a negociar um documento novo.
Os deputados da Comissão de Economia aprovaram hoje as audições do ministro Miguel Pinto Luz e da ex-ministra Maria Luís Albuquerque sobre a privatização da TAP, mas também de outros ex-governantes como Pedro Nuno Santos e José Sócrates.
O primeiro plenário depois das férias parlamentares será no dia 18 de setembro, uma interpelação do CHEGA ao Governo sobre o estado dos estabelecimentos prisionais, e não ficou agendado qualquer debate quinzenal com o primeiro-ministro até final do mês.

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua e o líder do Livre Rui Tavares estão a convocar uma contramanifestação para dia 21 de setembro, o mesmo dia em que o CHEGA, o terceiro maior partido português, tem convocada uma manifestação contra a imigração descontrolada e a insegurança. […]

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, é ouvida hoje no parlamento sobre o relatório anual de atividade do Ministério Público (MP), mas deve ser também questionada sobre diversos casos judiciais que agitaram a sociedade portuguesa no último ano.
A ministra da Justiça anunciou hoje uma auditoria urgente à segurança dos 49 estabelecimentos prisionais de Portugal, na sequência da fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale dos Judeus no sábado.
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Presidente da República deve ser coerente com o que fez com o último Governo e marcar novas eleições legislativas caso o Orçamento do Estado para o próximo ano seja chumbado no parlamento.
O presidente do CHEGA defendeu hoje a demissão do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais e considerou que a ministra da Justiça deve assumir responsabilidades pela fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que o voto contra à proposta de Orçamento do Estado para o próximo “é irrevogável”, mas admitiu participar em futuras reuniões com o Governo em torno do documento.