Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos envolvidos nas operações de combate e rescaldo dos incêndios

Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos estão hoje de manhã envolvidos nas operações de combate e rescaldo dos incêndios que desde domingo provocaram quatro mortos e 40 feridos, obrigando a deslocar uma centena de pessoas por prevenção.

© D.R.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09:00 estavam 23 incêndios rurais ativos, com maior incidência e motivando maior preocupação na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

Em declarações à Lusa, o comandante José Miranda disse que àquela hora já tinham sido mobilizados meios aéreos para ajudar no combate às chamas, explicando que os incêndios mais significativos são os de Oliveira de Azeméis, Paredes, Castro Daire e Nelas.

O responsável acrescentou que as autoridades foram obrigadas a deslocar cerca de uma centena de pessoas, por prevenção, e que entre os 40 feridos estão 23 agentes da proteção civil e 17 civis.

Quanto ao edificado atingido pelo fogo, os serviços municipais de proteção civil dos concelhos de Baião, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga estão ainda a fazer levantamento dos danos.

Os dados disponíveis na página da ANEPC indicam que, pelas 09:20, estavam registadas 148 ocorrências, envolvendo 5.163 operacionais, cerca de 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.

A Proteção Civil estimou ao início da noite de segunda-feira que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

Ao início da manhã de hoje, a GNR dava conta de várias estradas cortadas ou condicionadas nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto na sequência dos incêndios.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

Últimas do País

Quatro casas foram hoje assaltadas em várias aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aumentando para sete o número de residências afetadas em pouco mais de uma semana, confirmou à Lusa a GNR.
O Ministério Público arquivou o inquérito à morte de um homem, em novembro de 2024, em Pombal, por não ter sido possivel reunir indícios de um nexo de causalidade entre a demora do INEM e a morte daquele.
Portugal regista um aumento crescente de casos de gripe, sendo expectável que a epidemia comece mais cedo como noutros países europeus, afirmou esta sexta-feira a Diretora-Geral da Saúde, salientando que as próximas duas semanas são cruciais para a vacinação.
O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a 20 anos de prisão um homem acusado de ter assassinado a ex-mulher em outubro do ano passado, no concelho de Machico.
O serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia das Caldas da Rainha vai estar fechado no sábado, enquanto no domingo estarão encerradas três urgências obstétricas, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.