Há casos em que as chamas tiram muito mais do que o património verde e natural de Portugal, tirando vidas também. E tiram as vidas de civis e de bombeiros, homens e mulheres de coragem que arriscam a própria vida para combater o monstro que é um incêndio.
Famílias ficam desalojadas, perdendo tudo aquilo que levaram uma vida inteira a construir. Sejamos honestos: um incêndio não deflagra sozinho de madrugada quando as temperaturas já estão mais baixas e em vários sítios ao mesmo tempo. E o que acontece a estes incendiários? Pouca coisa.
Estas pessoas são mais do que incendiários, são terroristas que espalham o terror e destroem vidas: humanas, animais e ambientais. E ainda assim, mesmo quando são detidos, acabam por ser punidos – quando o são – com penas de prisão suspensas. Terão as pessoas noção do que isto significa? Significa que alguém que ateia um incêndio intencionalmente, que coloca vidas em risco, que destrói floresta e bens materiais de pessoas inocentes pode voltar a fazer o mesmo.
Para estes terroristas, que incendeiam por gosto e mais do que uma vez, só pode haver um caminho: o da prisão. E, sendo reincidentes, devem receber um bilhete de ida para a prisão, sem bilhete de vinda. Sim, para este tipo de gente desumana só há uma pena possível: a prisão perpétua.
E agora lá vêm os militantes de esquerda bater com a mão no peito enquanto na outra seguram cravos e gritar “fascistas”, “direitos humanos”.
Confesso que esta última é a minha preferida: “direitos humanos”. Onde estão os direitos dos humanos que são vítimas? Onde estão os direitos dos que perdem as casas e os bens de uma vida toda? Onde estão os direitos dos que morreram consumidos pelas chamas que alguém, intencionalmente, ateou? Não estão.
Por isso, não me venham com a treta dos direitos humanos, porque, para mim e para o CHEGA, em primeiro lugar estão as vítimas. Só depois (e mesmo muito depois) podem vir os direitos dos bandidos.