Papa pede para não se confundir festa de Natal com consumismo

O Papa Francisco assinalou hoje a época de Natal e pediu para “não se confundir a festa com o consumismo” e que não sejam esquecidas as populações que sofrem com a guerra, nomeadamente as palestinianas, israelitas e ucranianas.

© D.R.

“Desejo-vos um bom domingo e uma véspera de Natal em oração, no calor do afeto e na sobriedade e, se me permitem, uma recomendação: Não confundam a festa com o consumismo”, disse o Papa durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

“Como cristãos, podem comemorar com simplicidade e sem desperdício, compartilhar com outros que não têm o necessário ou que não têm companhia”, afirmou o líder da Igreja Católica, inclinando-se para fora da janela do palácio papal.

Francisco também pediu para que neste Natal não sejam esquecidos os “irmãos que sofrem com a guerra” e convidou todos a “pensar na Palestina, em Israel e na Ucrânia e naqueles que sofrem com a miséria, a fome e a escravidão”.

O Papa, que está ainda a recuperar de uma bronquite, vai presidir todos os eventos litúrgicos do Natal, começando pela celebração hoje da Missa do Galo, na Basílica de São Pedro.

A missa vai ter início às 19:30 (18:30 em Lisboa), como tem sido habitual nos últimos anos, em vez de esperar até à meia-noite, para que os fiéis possam ir jantar com as suas famílias.

Na manhã de Natal, Francisco vai aparecer novamente às 12:00 (11:00 em Lisboa) na varanda central da basílica do Vaticano, como no dia da sua eleição, para ler a mensagem de Natal, concentrada nos males e nas guerras do mundo, e conceder a bênção “Urbi et Orbi” (à cidade de Roma e a todo o mundo).

No dia 31 de dezembro serão celebradas as primeiras vésperas na Basílica de São Pedro às 17:00 (16:00 em Lisboa) e, em 01 de janeiro, vai ser celebrada a missa da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, que coincide com o Dia Mundial da Paz.

As celebrações do Natal vão terminar no dia 06 de janeiro, com a missa da Epifania às 10:00 (09:00 em Lisboa) na Praça de São Pedro.

Últimas do Mundo

O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).
Ministério Público holandês está a pedir penas que podem chegar aos 25 anos de prisão para um pai e dois filhos acusados de assassinarem Ryan Al Najjar, uma jovem síria de 18 anos que, segundo a acusação, foi morta por se recusar a seguir as regras tradicionais impostas pela própria família.
Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.