Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje o segundo e último dia de greve intercalada, tendo sido decretados serviços mínimos.
Numa nota enviada à Lusa sobre os impactos desta greve na CP, a empresa precisa que nas ligações urbanas de Lisboa, dos 215 previstos foram suprimidos 146, e nos de longo curso estavam programados 25 e foram suprimidos 19.
A empresa indica ainda que dos 438 comboios programados, realizaram-se 154, todos de serviços mínimos.
Na terça-feira, primeiro dia de greve, foram suprimidos 798 comboios, de um total de 1.086 estimados, tendo sido cumpridos apenas os serviços mínimos entre as 00:00 e as 19:00, segundo a CP.
O presidente da Aprofer – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário, Adriano Filipe, disse à Lusa na terça-feira que a paralisação, que abrange os trabalhadores de operação, comando, controlo, informação, gestão de circulação e conservação ferroviária da IP, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão.
“Os motivos desta greve são os mesmos” da paralisação que tinha sido convocada para setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se tinha comprometido a negociar um acordo, mas isso não aconteceu desde então.
Nos dias de greve, estão garantidos serviços mínimos, com a previsão de circulação do Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto, Comboios Urbanos de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.