“Estamos a definir os montantes que podemos precisar para tudo isto até 31 de agosto”, referiu, acrescentando ainda que “na reprogramação do Pepac [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum] haverá 14,2 milhões de euros para a promoção.
O novo Pepac, salientou, irá ainda prever a colheita verde, para prevenir excessos no mercado, evitando a destilação de excedentes para produzir álcool industrial, prática que vai ser financiada pela UE em 15 milhões de euros e se aplica a 34 milhões de litros de vinho tinto de denominações de origem protegida (DOP) e indicações geográficas protegidas (IGP).
A destilação dos excedentes “é apenas um paliativo” para um problema que se acumulou e não uma solução.
Para evitar os excedentes de produção, José Manuel Fernandes referiu que os principais países produtores, como França e Espanha, promovem o arranque de vinha e a colheita verde.
O ministro apontou ainda o dedo a um “ataque ao vinho tinto e, nomeadamente, um ataque ao consumo mesmo moderado do vinho” à escala da UE, o que obriga à procura de novos mercados.