A sondagem, da CBS/YouGov, concluiu que 50% dos eleitores prováveis escolheram Trump e 49% apontaram Biden como preferido.
A sondagem foi conduzida entre 12 e 15 de setembro junto de uma amostra representativa de cerca de 4.000 residentes adultos nos Estados Unidos da América.
De acordo com a CBS, estes resultados podem estar relacionados com dúvidas acerca da saúde de Joe Biden, num segundo mandato, mas também com a ideia de que os eleitores sentem que estão agora pior em termos financeiros do que estavam com Trump como presidente.
Assim, entre os eleitores registados, só 34% acreditam que Biden termine um segundo mandato, sendo que 55% acham que Trump o conseguiria.
No entanto, uma maioria dos eleitores que respondeu ao inquérito (64%) acredita que um novo confronto entre Trump e Biden significa que o sistema político norte-americano não está de boa saúde.
Por outro lado, quase metade dos inquiridos diz estar agora pior financeiramente do que antes da pandemia. Estes eleitores tendem a apoiar Donald Trump, com 71% das intenções de voto, de acordo com a sondagem.
De acordo com a CBS, Biden está, neste momento, a perder 7% daqueles que o apoiaram em 2020 enquanto Trump perde apenas 3%.
Entretanto, numa entrevista à NBC, Donald Trump recusou responder a perguntas sobre o motim do Capitólio, dizendo que “contaria às pessoas mais tarde num momento apropriado”.
Trump recusou-se a dizer no “Meet the Press”, daquele canal norte-americano, o que fez no dia 06 de janeiro de 2021, depois do início da insurreição e se fez telefonemas a partir da altura em que os seus apoiantes começaram a invadir o edifício.
“Não vos vou dizer. Vou dizer às pessoas mais tarde, numa altura apropriada”, disse Trump à moderadora Kristen Welker, depois de esta ter perguntado se o ex-presidente passou aquela tarde a ver o ataque na televisão, numa sala de jantar da Casa Branca.
Os ex-assessores de Trump disseram que o ex-presidente se isolou numa sala fora da Sala Oval para ver e até rebobinou e reviu algumas partes, disse a agência Associated Press.
Na entrevista, Trump disse, em resposta à pressão de Welker sobre o seu silêncio público durante a violência, que tinha feito “belas declarações” no dia do ataque.