As grandes de segurança em frente ao parlamento começaram hoje a ser retiradas a pedido do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, por considerar não fazer sentido a sua existência nos 50 anos do 25 de Abril.
O parlamento chumbou hoje as duas moções de rejeição do Programa do XXIV Governo Constitucional apresentadas pelo BE e o PCP, com votos contra do PSD, CHEGA e CDS, a abstenção do PS e os votos a favor do BE, PCP e Livre.
O CHEGA desafiou hoje o Governo para um orçamento retificativo e uma “auditoria profunda ao Estado”, numa intervenção durante a qual se ouviram pateadas quando disse que os portugueses “não querem saber de Abril” e criticou a imigração.
O CHEGA vai mesmo avançar sozinho para a investigação ao caso das gémeas brasileiras que foram tratadas em Portugal por 4 milhões de euros.
O Presidente da República defendeu hoje os avanços no papel da mulher em Portugal desde o 25 de Abril, manifestando-se convicto de que estão para durar porque são objeto de forte consenso, e criticou os “nostálgicos saudosistas”.
O CHEGA acusou hoje o primeiro-ministro de “empurrar os partidos” para uma crise política e desafiou Luís Montenegro a admitir, até sexta-feira, que a viabilização do Programa do Governo não significa um apoio para toda a legislatura.
O processo da Operação Influencer que visa o ex-primeiro-ministro António Costa vai descer do Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), confirmou hoje a defesa.
O líder do CHEGA acusou hoje o primeiro-ministro de querer chantagear os partidos e alertou que “vai correr mal”, insistindo na necessidade de diálogo, tendo Luís Montenegro recusado a crítica e garantido que “há predisposição” para conversar.
